24/07/2010 FUTEBOL
Benfica-Mónaco, 3-2
A lei do campeão nacional
Foram quase 41 mil espectadores que não faltaram este sábado ao jogo de apresentação do Sport Lisboa e Benfica. O campeão nacional impôs a sua lei e venceu os franceses do Mónaco por 3-2. Airton, Aimar e Cardozo contribuíram com os seus golos para a festa “encarnada”.
No jogo de apresentação aos sócios e adeptos, o Benfica entrou em campo com dois dos novos reforços para a temporada 2010/2011. Roberto na baliza e Gaitán, preferencialmente, no lado esquerdo do ataque foram as novidades de relevo apresentadas por Jorge Jesus.
Depois de uma fase de conhecimento das equipas, os campeões nacionais começaram paulatinamente a assumir as rédeas do encontro, procurando numa primeira fase chegar à baliza do Mónaco através de remates de fora da área. Foi isso que fizeram o médio Carlos Martins (11’) e o avançado Saviola (18’). Este último esteve muito perto de abrir o marcador numa tentativa de chapéu ao guarda-redes da formação francesa, mas este efectuou uma boa defesa para canto (23’).
O golo “encarnado” acabou por surgir após a cobrança de um pontapé de canto. Aimar colocou na área e Airton surgiu a cabecear com êxito (29’). Estava feito o 1-0.
O Mónaco procurou reagir e começou a ser mais perigoso do que tinha sido até então no ataque. Depois de Aubameyang ter rematado ao poste aos 35 minutos, a equipa francesa chegou à igualdade por intermédio de Sagbo (42’). No período de descontos da primeira parte, o árbitro Bruno Paixão considerou falta de César Peixoto sobre Niculae na área e Mongongu aproveitou a grande penalidade para fazer o 1-2. O guarda-redes Roberto adivinhou o lado para onde a bola foi, mas não conseguiu evitar o tento dos monegascos.
A lei do mais forte
Jorge Jesus começou por operar a algumas mexidas na equipa logo ao intervalo. Roberto, Airton e César Peixoto deram os seus lugares a Júlio César, Javi Garcia e Fábio Coentrão, respectivamente.
O segundo tempo começou com um autêntico golo de bandeira. Aimar surgiu do lado esquerdo do campo, aproximou-se da entrada da área e rematou colocado para o segundo tento dos “encarnados” (49’). Um tento que fez levantar os 40.777 espectadores que estiveram no Estádio da Luz.
Foi já sem Aimar que o Benfica colocou-se na frente do marcador. Cardozo, regressado recentemente das suas férias, entrou e marcou na primeira vez que teve a oportunidade para facturar. Após uma bela jogada de Fábio Coentrão pelo lado esquerdo, Cardozo correspondeu da melhor forma ao cruzamento do internacional português (62’).
No sentido de colocar o máximo de jogadores possíveis em campo, Jorge Jesus continuou a proceder a várias alterações na equipa, o que fez naturalmente com o ritmo de jogo não fosse tão forte e constante.
No entanto, o Benfica conseguiu vencer e dar uma alegria aos seus sócios e adeptos no primeiro jogo da nova época na Luz. Os “encarnados” não param e já começam a pensar nos torneios que irão disputar no Algarve.
O Benfica alinhou com a seguinte equipa frente ao AS Mónaco: Roberto (Júlio César, 46’; Moreira, 68’); Ruben Amorim (Felipe Menezes, 68’), Sidnei, David Luiz e César Peixoto (Fábio Coentrão, 46’); Airton (Javi Garcia, 46’), Carlos Martins (Fábio Faria, 81’), Aimar (Luís Filipe, 60’) e Gaitán (Nuno Gomes, 76’); Saviola (Cardozo, 60’) e Kardec (Weldon, 68’).
Texto: Rui Manuel Mendes
Fotos: Isabel Cutileiro
Só para não esquecer!!!
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SLB4 ever
Naval-Benfica, 2-4
Batalha superada com reviravolta de sonho
Foi uma batalha mais difícil pelo início de jogo da Naval, mas o Benfica foi esta segunda-feira enorme na forma como ultrapassou mais este obstáculo na caminhada para o título nacional.
O Benfica apresentou o seguinte onze: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão (Sidnei, 78’); Javi Garcia, Ruben Amorim, Pablo Aimar (Ramires, 71’) e Di María; Weldon (Carlos Martins, 56’) e Cardozo.
Só faltam cinco finais!
21/03/2010 FUTEBOL
Benfica-FC Porto, 3-0
Troféu revalidado com vitória categórica
O Benfica conquistou este domingo a Taça da Liga pelo segundo ano consecutivo, ao vencer claramente o FC Porto por 3-0. Foi mais uma exibição de grande categoria da equipa de Jorge Jesus, provando a qualidade de futebol apresentada na presente temporada. Segue-se o objectivo campeonato nacional, não esquecendo a Liga Europa onde os “encarnados” estão nos quartos-de-final.
O treinador do Benfica apresentou algumas novidades no onze inicial. A habitual dupla de avançados, composta por Saviola e Cardozo, foi substituída esta noite por Aimar e Kardec, sendo que Javi Garcia deu o seu lugar a Airton na posição de médio mais recuado. Já Ruben Amorim substituiu Ramires no lado direito do meio-campo.
O primeiro lance de perigo até pertenceu ao adversário, mas Quim travou bem o remate de Cristian Rodríguez (7’). Na resposta, o Benfica abriu o marcador por intermédio de Ruben Amorim. O futebolista rematou de fora da área, mas o guarda-redes contrário defendeu mal e esta entrou calmamente dentro da baliza portista (9’).
Em vantagem no marcador, o Benfica foi controlando a vantagem perante um adversário que não conseguiu mostrar grandes argumentos para chegar junto das redes de Quim. De tal forma que só um corte infeliz de Fábio Coentrão obrigou Quim a esticar-se no relvado (23').
Na parte final da primeira parte, os “encarnados” voltaram a ser mais perigosos. David Luiz foi ao ataque e rematou com toda a intenção, mas a bola foi ligeiramente desviada por Nuno para canto (35’). O guarda-redes adversário já não conseguiu parar um livre de Carlos Martins perto do intervalo. O número 17 cobrou o livre de forma irrepreensível, ampliando a vantagem “encarnada” (44').
Já em períodos de descontos Jorge Sousa, árbitro que prejudicou o Benfica nos jogos da Liga com o Sp. Braga e V. Setúbal, tomou uma das várias decisões erradas ao longo do desafio. O central Bruno Alves agrediu Aimar no relvado com um pontapé, mas o árbitro limitou-se a dar um cartão amarelo a ambos os atletas. Ficou um cartão vermelho por mostrar neste lance e outros amarelos durante a primeira parte, nomeadamente ao jogador Raul Meireles.
Bom futebol contra mau perder
O bom futebol do Benfica e o mau perder dos jogadores adversários foram a nota dominante do segundo tempo. Após um excelente trabalho individual pela esquerda, David Luiz entrou na área e rematou por cima da barra (51’).
Bruno Alves, por seu lado, continuou mais preocupado em agredir os jogadores do Benfica e tudo a passar em claro ao árbitro Jorge Sousa. O central do FC Porto agrediu Kardec (56’) e Cardozo (82’), mas não houve qualquer acção disciplinar. Simplesmente vergonhoso! Vergonhoso foi também a amostragem de alguns cartões amarelos a jogadores do Benfica. Uma autêntica dualidade de critérios...
De forma resumida os azuis e brancos viram uma equipa a jogar futebol e a ganhar dentro das quatro linhas. É isto que o Benfica 2009/2010 sabe fazer e, certamente, vai continuar assim até ao fim da presente temporada.
A cereja no topo do bolo surgiu já em período em descontos quando Cardozo dá a melhor sequência a um lance genial de Ruben Amorim.
O Benfica apresentou o seguinte onze:
Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Airton, Ruben Amorim, Carlos Martins (Ramires, 67’), Di María, Aimar (Saviola, 62’) e Kardec (Cardozo, 77’).
Texto: Rui Manuel Mendes
Fotos: Gualter Fatia
Marselha-Benfica, 1-2
Mais uma noite europeia memorável
O Benfica tornou a fazer história! Depois do empate a uma bola na Luz, a equipa de Jorge Jesus viajou até Marselha e, com toda a justiça, venceu por 1-2, resultado que lhe permite carimbar a presença nos quartos-de-final da Liga Europa.
O treinador Jorge Jesus apresentou duas novidades para o encontro da 2.ª mão. Com a lesão de César Peixoto, Fábio Coentrão ocupou o lado esquerdo da defesa. Já Carlos Martins foi titular no lugar de Pablo Aimar. Como é habitual na Liga Europa, Júlio César foi o dono das redes “encarnadas”.
Foi um Benfica a pressionar muito alto que começou a partida no Vélodrome. Com os olhos postos na baliza contrária, a equipa “encarnada” assumiu as rédeas do jogo e criou facilmente várias jogadas de perigo. A principal pertenceu a Cardozo, aos 23 minutos. O avançado paraguaio trabalhou muito bem à entrada da área, rematando ao poste da baliza do Marselha. O mesmo jogador tentou a sua sorte num cabeceamento aos 31 minutos, sendo que cinco minutos depois foi a vez de Di María entrar com muito perigo na área. Após um passe de Fábio Coentrão, o argentino rematou rasteiro para defesa do guarda-redes da casa.
Mas a primeira parte ficou essencialmente marcada por duas grandes penalidades não assinaladas a favor do Benfica. Ramires, aos 20 minutos, é empurrado pelas costas dentro da grande área por Taiwo e o árbitro Damir Skomina fez simplesmente vista grossa ao lance. A outra grande penalidade que ficou por assinalar aconteceu aos 40 minutos, altura em que Taiwo cortou a bola com a mão na grande área.
Se o ataque do Benfica esteve muito perigoso, a defesa esteve muito concentrada durante os primeiros 45 minutos. O único lance de maior registo do Marselha aconteceu já em período de descontos, num remate ao lado de Lucho Gonzalez.
Da injustiça à glória
O início do segundo tempo continuou a ser manchado pelos erros de arbitragem e pelo total domínio de jogo por parte do Benfica. Aos 53 minutos, Di María ia perigosamente para a baliza do adversário quando sofreu um toque de um adversário, caindo no relvado. Mais um lance em que o árbitro fez vista grossa.
Depois de dois lances de bolas perdidas junto da área do Marselha, onde podia ter aberto marcador, o Benfica foi traído no seguimento de um livre do adversário. A bola sobrou na área para Niang que colocou os visitados em vantagem (70’). Sem fazer rigorosamente nada para isso, o Marselha estava na frente do marcador.
No entanto, o Benfica não desanimou e conseguiu chegar ao empate com todo o mérito. Com um disparo de fora da área, Maxi Pereira recolocou a sua equipa na discussão da eliminatória (74’).
Por intermédio de Di María, os “encarnados” estiveram muito perto de fazer o segundo golo e acabar com as dúvidas em relação à equipa qualificada para os quartos-de-final, mas os remates saíram ao lado (76’ e 83’). Aos 87’, Cardozo surgiu isolado mas rematou ao lado. Cheirava a golo.
Aos 90 minutos surge o momento da noite. Pablo Aimar cobrou um livre no centro, a bola chegou ao segundo poste, onde estava o pé direito de Kardec, que com classe e frieza colocou justiça na eliminatória, com o Benfica a marcar o 1-2 com que se qualificou para os quartos-de-final da Liga Europa.
O Benfica regressou a Portugal com a missão cumprida, uma equipa que mais uma vez mostrou capacidade de superação e sofrimento, lutando face ao revés de um golo sofrido contra a corrente e ainda contra uma arbitragem “caseira” que tudo fez para que o Marselha não ficasse pelo caminho.
O Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César; Maxi Pereira (Miguel Vítor, 90’), Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Ramires, Carlos Martins (Kardec, 86’) e Di María; Saviola (Aimar, 77’) e Cardozo.
Texto: Rui Manuel Mendes
GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! SP. BRAGA ! 2-1 por Luis Aguiar. Jogada de insistência de Filipe Oliveira pela direita, a bola sobra para Matheus e depois para Luis Aguiar que remate de pronto para o golo. O lance, no entanto, é irregular, uma vez que a bola tinha saída quando Filipe Oliveira estava junto à linha.
http://www.maisfutebol.iol.pt/aovivonew.html
Roberto Souza: «No segundo golo do Sp. Braga, a bola saiu»
http://www.maisfutebol.iol.pt/
Comentários
Quando se está longe porque se está longe, quando se está perto porque se está perto...
Grande lógica para defender os nossos interesses.
Depois digam que Benfica é levado ao colo.
Uma figura do Benfica
Teve lugar na Golegã uma cerimónia de homenagem ao antigo guarda-redes do Sport Lisboa e Benfica Manuel Galrinho Bento
O SL Benfica foi a Alvalade vencer o Sporting por 4-1 para a meia-final da Taça da Liga. Os encarnados seguem para a segunda final consecutiva na prova e agravam a crise dos leões que assim ficam afastados de mais uma competição.
Depois de serem eliminados para a Taça de Portugal, pelo FC Porto, e de serem afastados pelo Sporting de Braga da luta pelo título, o Sporting disse adeus a mais uma competição esta noite, encerrando de forma negativa o difícil ciclo do mês de Fevereiro.
A jogar na casa do rival, Jorge Jesus poupou Cardozo e Saviola e lançou de início Éder Luís e Alan Kardec. Do lado do Sporting, Carlos Carvalhal apostou em Pongolle e Liedson na frente de ataque, e Pedro Mendes, João Moutinho, Adrien Silva e Izmailov no meio-campo.
O lance decisivo do dérbi foi protagonizado por João Pereira, que ao tentar o desarme (se é que tentou) a Ramires atinge em cheio o brasileiro, não dando outra hipótese a Olegário Benquerença que não fosse a expulsão logo aos seis minutos. Na cobrança da falta, Carlos Martins coloca direitinho em David Luiz, que sem oposição, nas alturas, fez o 0-1. Minuto fatídico para a equipa verde e branca.
A jogar com apenas dez unidades, o Sporting tentava adaptar-se à superioridade numérica do Benfica mas sem criar reais lances de perigo.
O conjunto de Jorge Jesus aproveitava bem as debilidades técnicas de Pedro Silva, que entrou para substituir Adrien, e através de uma arrancada de César Peixoto na esquerda, Ramires dá o melhor destino ao passe do português para o 2-0.
O jogo parecia resolvido quando um Sporting ferido voltou a jogo na figura de Liedson. O jogador do Sporting mais inconformado com o resultado pegou no esférico perto do meio-campo, e após driblar três adversários, surpreende Júlio César com o remate certeiro fora da grande área.
Os leões marcavam em cima do intervalo e devolviam alguma esperança aos adeptos sportinguistas.
Na segunda parte, nenhum dos técnicos fez alterações e foi o Sporting que entrou determinado em inverter o rumo dos acontecimentos. Izmailov, logo aos 52 minutos de jogo, assiste Liedson que remate com perigo às malhas laterais.
O Benfica respondeu com Di Maria, a fintar três adversários na grande área do Sporting mas a perder a objectividade no momento decisivo e a perder a bola para Polga.
Carlos Carvalhal apostou tudo e tirou de campo Pongolle para dar entrada a Yannick Djaló. O Sporting corria contra o prejuízo mas foi o Benfica quem ampliou a vantagem aos 67 minutos de jogo. Na cobrança de um pontapé de canto, Luísão surge imperial por entre os defesas contrários para de cabeça fazer o 3-1 e praticamente resolver a partida.
Com o jogo resolvido, Jorge Jesus lançou Saviola, Cardozo e Aimar para aumentar ainda o ritmo de jogo e controlar qualquer reacção leonina. Quando tudo parecia resolvido, Cardozo resolve fazer uma obra de arte e, surpreendendo Rui Patrício, amplia de forma magistral o resultado para 4-1.
No final do encontro, os jogadores aplaudiram os adeptos, e se por um lado os adeptos encarnados retribuíram o agradecimento dos seus atletas, já não se pode dizer o mesmo dos adeptos leoninos, que lançaram uma monumental vaia aos seus jogadores.
http://desporto.sapo.pt/futebol/taca_da_liga/artigo/2010/02/09/benfica_goleia_sporting_em_alval.html
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