A comissão de luta contra as portagens nas autoestradas A23, A24 e A25 está em contacto com empresários e sindicatos espanhóis para a realização de iniciativas conjuntas contra o pagamento de taxas nestas vias.
O estabelecimento destes contactos dos dois lados da fronteira foi divulgado hoje em Viseu por Francisco Almeida, porta-voz da comissão, que admitiu para breve "iniciativas conjuntas na zona de Vilar Formoso", no concelho de Almeida.
Os contactos da comissão de luta estão a ser desenvolvidos nas áreas de Salamanca e Ciudad Rodrigo, onde está concentrada uma percentagem elevada de empresas com deslocações diárias a Portugal.
"Para tentar acertar formas de luta comuns vamos ter reuniões de trabalho em breve. Veremos nos próximos tempos como será, mas não é difícil adivinhar que isto envolverá iniciativas centradas na área de Vilar Formoso. Não podemos ainda dizer como ou o que será feito, os contactos já existem e está a erguer-se uma estrutura de organização do outro lado da fronteira", explicou Francisco Almeida.
O envolvimento de organizações espanholas é conhecido no dia em que a comissão, assinalando o dia 08 (os pórticos naquelas três vias foram acionados a 08 de dezembro), procura "dar um novo fôlego à luta" com a calendarização de novos buzinões e recolha de assinaturas.
Estas iniciativas estão a ser concentradas essencialmente em cada dia 08, embora para o próximo dia 24 esteja previsto um buzinão na cidade de Viseu.
Para hoje, a comissão apelou a que se circulasse pelas alternativas à A24, A25 e A23, como forma de "demonstrar mais uma vez que não existem alternativas e que as portagens são um golpe duríssimo nas aspirações das gentes do interior e um retrocesso claro no desenvolvimento destas regiões".
Questionado sobre a possibilidade de o Governo recuar nas portagens quando estas já estão em uso, Francisco Almeida lembrou que "a luta teve início em 2004 e durante sete anos, até 2011, conseguiu-se evitá- las. Este processo, agora, só terminará quando forem abolidas definitivamente".
"Agora vamos ver, porque até ao lavar dos cestos é vindima. Para o Governo a vindima terminou, para nós não", avisou.
Desde a introdução de portagens, o aumento do tráfego no antigo IP5 (itinerário principal), cujo traçado foi na sua maior parte utilizado para a A25, e no IP3, entre Viseu e Coimbra, é notório, especialmente no que se refere a camiões e veículos de empresas cuja atividade obriga à circulação diária por estas vias.
Diário Digital / Lusa
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