A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) assinalou 6539 mulheres afectadas por crime em 2009, uma média de 18 por dia, a maioria entre os 26 e 45 anos, num total de 7639 vítimas apoiadas pela entidade.
No balanço da sua actividade no ano passado, a APAV aponta um acréscimo de 1,3 por cento dos processos de apoio, que totalizaram 10 132, com o número de pessoas ajudadas a ultrapassar 20 mil. No total, foram registados 17 628 crimes, a maior parte (90 por cento) de violência doméstica.
A APAV refere que, neste tipo de crime, o número de homicídios mais do que duplicou face a 2008 (mais 128,5 por cento), enquanto a violação subiu 5,3 por cento e o abuso sexual aumentou 3,5 por cento.
Na violência doméstica, os maus tratos psíquicos são os mais frequentes, tendo a APAV listado 5583 situações (35,1 por cento), seguindo-se os maus tratos físicos (29,2 por cento) e as ameaças (20,3 por cento).
Nos crimes contra as pessoas, o rapto ou sequestro também aumentaram (41,7 por cento), tal como a prostituição de menores, que duplicou face a 2008, o lenocínio (mais 150 por cento) e o auxílio ou angariação de imigração ilegal (40 por cento).
O número de idosos vítimas de crime atingiu 642, ou seja, uma média de dois por dia, uma situação próxima da que se regista entre as crianças, com 610 vítimas.
O perfil da vítima traçado pela associação aponta para mulher (86 por cento), com idade entre 26 e 55 anos, casada, portuguesa, tendo como base a família nuclear com filhos, com grau de ensino entre primeiro ciclo e ensino superior (7,8 por cento) e residente nas grandes cidades.
Já o autor do crime, é do sexo masculino (84 por cento), tem entre 26 e 55 anos, é casado, português, tem um grau de ensino entre primeiro ciclo e ensino superior, empregado e mantém uma relação familiar com a vítima.
Os contactos com a APAV são efectuados pelo próprio utente em 65 por cento das situações, mas os familiares também o fizeram em 16,4 por cento dos casos.
De acordo com a distribuição geográfica das unidades orgânicas da APAV, os distritos de residência das vítimas mais citados são os de Lisboa (23,8 por cento), Porto (11,9 por cento), e Faro (9,5 por cento).
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